Serpentário

O serpentário da Funed é um espaço de deslumbramento. Ele oferece uma visão única sobre esses animais que, ao longo da história, sempre causaram fascínio. Além do espaço reservado para os pesquisadores visitantes e curiosos, a Fundação mantém também um criatório, para pesquisa e extração de veneno para produção de soro.

A visitação pública ao Serpentário permite conhecer de perto cobras, serpentes, aranhas e escorpiões encontrados no Brasil, especialmente em Minas Gerais.

  • Público: estudantes, pesquisadores, parceiros institucionais, sociedade etc.
  • Duração: média de 30 minutos para visitas espontâneas e 1 hora para visitas agendadas.
  • Grupo de visitantes: acima de 10 pessoas torna-se obrigatório o agendamento.
  • O agendamento será realizado somente pelo e-mail sap@funed.mg.gov.br.
  • Horário de vistas: de terça a sexta-feira, das 9 às 11 horas e das 13 às 15 horas.
  • Serviço gratuito.

Você pode conhecer, no nosso site, alguns exemplares mantidos no criatório da Fundação.

Conheça alguns exemplares mantidos no criatório da Fundação:

A cascavel, conhecida por seu chocalho. Foto: Leo Noronha

Nome vulgar: Cascavel, boicininga, maracambóia.
Nome científico: Crotalus durissus
Tamanho: Em média 1,6 m.
Dentição: Solenóglifa
Alimentação: Pequenos mamíferos roedores, pequenos marsupiais
Reprodução: Vivípara
Hábito: Noturno
Habitat: Terrícola
Distribuição geográfica: Ocorrem em áreas abertas (campos, cerrados e caatinga) em todas regiões do Brasil com exceção do Acre.

Sintomas de envenenamento: Sem lesão evidente no local da picada, flacidez da musculatura facial, visão dupla e turva, mal-estar, náuseas, vômitos e sudorese, sonolência ou inquietação, dores musculares, urina escura, insuficiência renal aguda, alteração no tempo de coagulação.
Ação do veneno: neurotóxico, miotóxico e coagulante.
Tipo de soro: Anticrotálico (SAC) ou Antibotrópico-crotálico (SABC).

 

Algumas apresentam um desenho em forma de cruz na cabeça. Foto: Léo Noronha

Nome vulgar: urutu, urutu cruzeiro, cruzeirinha, cruzeira, jararaca-rabo-de-porco.
Nome científico: bothrops alternatus
Tamanho: em média entre 80 a 1,20m.
Dentição: solenóglifa.
Alimentação: preferencialmente de roedores.
Reprodução: vivípara, podendo parir até 28 filhotes.
Hábito: primariamente noturna, mas também pode apresentar atividade diurna.
Habitat: terrícola
Distribuição geográfica: Norte da Argentina, Uruguai, Paraguai, no Brasil é encontrada nas regiões sudeste, centro-oeste e sul.

Sintomas de envenenamento: dor no local da picada podendo ocorrer bolhas, sangramento no local da picada, inchaço. Sintomas podem evoluir para complicações como infecção e necrose na região da picada, hemorragia e insuficiência renal, podendo ocorrer manifestações hemorrágicas e alteração no tempo de coagulação.
Ação do veneno: proteolítica, coagulante e hemorrágica.
Tipo de soro: antibotrópico (SAB), Antibotrópico-crotálico (SABC) ou Antibotrópico-laquético (SABL).

É uma das serpentes mais agressivas do grupo da Jararaca. Fotos: Léo Noronha

Nome vulgar: Caiçaca
Nome científico: Bothrops moojeni
Tamanho: Em média 1,5 m.
Dentição: Solenóglifa
Alimentação: Roedores, anfíbios e lagartos.
Reprodução: Vivípara, parindo entre 3 a 32 filhotes.
Hábito: Primariamente noturna, mas podendo ser encontrada durante o dia em atividade.
Habitat: Terrícola
Distribuição geográfica: Áreas de cerrado das regiões Centro-Oeste e Sudeste, também estando presente no Nordeste e no Sul, na porção Noroeste do Paraná.

Sintomas de envenenamento: Dor no local da picada, podendo ocorrer bolhas, sangramento no local e inchaço. É possível evoluir para complicações como infecção e necrose na região da picada, hemorragia e insuficiência renal, além de manifestações hemorrágicas e alteração no tempo de coagulação.
Ação do veneno: proteolítica, coagulante e hemorrágica.
Tipo de soro: Antibotrópico (SAB), Antibotrópico-crotálico (SABC) ou Antibotrópico-laquético (SABL).

Possui manchas de formas triangulares de tom marrom escuro. Foto: Léo Noronha

Nome vulgar: Jararacuçu
Nome científico: Bothrops jararacussu
Tamanho: Em média 1,5 m, podendo atingir até 2,20m.
Dentição: Solenóglifa
Alimentação: Pequenos mamíferos e anfíbios.
Reprodução: Vivípara, parindo em média 13 a 37 filhotes.
Hábito: Noturno e diurno
Habitat: Terrícola
Distribuição geográfica: Do sul da Bahia até o Rio Grande do Sul.

Sintomas de envenenamento: Dor no local da picada podendo ocorrer bolhas, sangramento no local da picada e inchaço. Sintomas podem evoluir para complicações como infecção e necrose na região da picada, hemorragia e insuficiência renal, com possibilidade de ocorrer manifestações hemorrágicas e alteração no tempo de coagulação.
Ação do veneno: proteolítica, coagulante e hemorrágica.
Tipo de soro: Antibotrópico (SAB), Antibotrópico- crotálico (SABC) ou Antibotrópico-laquético (SABL).

 

Também é conhecida como Jararaca do Rabo Branco. Foto: Léo Noronha

Nome vulgar: Jararaca pintada, jararaca do rabo branco
Nome científico: Bothrops neuwiedi
Tamanho: Em média 0,80 m.
Dentição: Solenóglifa
Alimentação: Roedores
Reprodução: Vivípara
Hábito: Noturno
Habitat: Terrícola
Distribuição geográfica: Ocorre na Bahia, Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Paraná.

Sintomas de envenenamento: Dor no local da picada, podendo ocorrer bolhas, sangramento no local e inchaço. Sintomas podem evoluir para complicações como infecção e necrose na região da picada, hemorragia e insuficiência renal. Há possibilidade de ocorrer manifestações hemorrágicas, alteração no tempo de coagulação. Ação do veneno: proteolítica, coagulante e hemorrágica.
Tipo de soro: Antibotrópico (SAB), Antibotrópico-crotálico (SABC) ou Antibotrópico-laquético (SABL).

 

É a serpente peçonhenta mais comum da Mata Atlântica do Nordeste. Foto: Léo Noronha

Nome vulgar: Jararaca, malha de sapo, quatro-ventas.
Nome científico: Bothrops jararaca
Tamanho: Em média 1,20 m, podendo chegar até 1,60m.
Dentição: Solenóglifa.
Alimentação: Adultos se alimentam principalmente de roedores, filhotes já foram observados alimentando-se de anfíbios, pássaros e lagartixas.
Reprodução: Vivípara parindo de 3 a 34 filhotes.
Hábito: crepuscular e noturno.
Habitat: Terrícola e arborícola
Distribuição geográfica: Do sul da Bahia até o Rio Grande do Sul.

Sintomas de envenenamento: Dor no local da picada podendo ocorrer bolhas, sangramento no local da picada, inchaço. Sintomas podem evoluir para complicações como infecção e necrose na região da picada, hemorragia e insuficiência renal, com possibilidade de ocorrência de manifestações hemorrágicas e alteração no tempo de coagulação.
Ação do veneno: proteolítica, coagulante e hemorrágica.
Tipo de soro: Antibotrópico (SAB), Antibotrópico-crotálico (SABC) ou Antibotrópico-laquético (SABL).

 

 

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Publicado em: 15 de outubro de 2018 14:59

Última atualização: 20 de abril de 2023 10:10