Funed realiza exposição fotográfica virtual “Foco na Cobra”
Um dos passeios mais tradicionais e curiosos em Belo Horizonte, é a visita ao Serpentário da Fundação Ezequiel Dias (Funed). O espaço atrai estudantes e pesquisadores, que veem de perto diversas espécies, como jiboia, cascavel, falsa coral e jararacas e aprendem sobre os seus hábitos, histórias e particularidades.
Com as vistas ao público suspensas – devido às medidas de prevenção durante o período de pandemia causado pelo novo coronavírus, os servidores do Serpentário e fotógrafos Rafael Batista e Léo Noronha fizeram uma curadoria de seu acervo de imagens das cobras do Serpentário, que estarão na exposição virtual “Foco na Cobra”.
A mostra foi idealizada pela equipe do Serpentário para celebrar o Dia Mundial da Cobra, 16 de julho, data criada para combater os mitos em torno do animal, promover a sua preservação e, principalmente, destacar a sua importância para o meio ambiente. No Serviço de Animais Peçonhentos hoje têm 200 cobras e na exposição, 29. Foram selecionadas fotos de espécies de cobras que menos chegam na Funed, como é o caso da Suaçuboia (Corallus hortulana).
Também estão na Mostra, cobras da exposição permanente que são populares entre os visitantes, como é o caso da jiboia mascote da Funed, Jiboned. “Quem não se lembra da Jiboned? A cobra encontrada na Praça Raul Soares que teve o seu nome escolhido pela população”, comentou o chefe do Serviço de Animais Peçonhentos da Fundação, Rômulo de Toledo.
A exposição começa a partir do dia 13/7, nas redes sociais da Funed. Durante esta semana, todos os dias novas fotos com um olhar único, científico e atento dos fotógrafos serão apresentados ao público. Ao final, o acervo da exposição será disponibilizado no site da instituição.
Confira abaixo a galeria com as fotos da exposição que serão atualizadas diariamente ao longo da semana:
Dia 13/7: [Foco no recebimento de animais]
Nome científico: Erythrolamprus poecilogyrus
Foto: Rafael Batista / Funed
[ Foco no Recebimento de Animais ] Em 2019, o Serviço de Animais Peçonhentos (SAP) da Fundação Ezequiel Dias (Funed) recebeu 643 cobras. Sendo 26% de cobras que não possuem interesse em Saúde Pública; 62 % do gênero Crotalus, conhecidas popularmente como cascavéis; 10 % de Bothrops, também conhecidas como jararacas e apenas 2% de Micrurus ou corais verdadeiras.
Os animais que não são de interesse para o plantel, são entregues ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama para serem reintroduzidos à natureza ou, quando solicitado, são direcionados aos projetos de pesquisas e Coleções Científicas, de acordo com os procedimentos do SAP.
Nome científico: Leptodeira annulata.
Nome popular: Serpente-olho-de-gato-anelada. Foto: Rafael Batista / Funed
Imagem: Rafael Batista / Funed
[ Foco no Recebimento de Animais ]Em 2019, o Serviço de Animais Peçonhentos (SAP) da Fundação Ezequiel Dias (Funed) recebeu 643 cobras. Sendo 26% de cobras que não possuem interesse em Saúde Pública; 62 % do gênero Crotalus, conhecidas popularmente como cascavéis; 10 % de Bothrops, também conhecidas como jararacas e apenas 2% de Micrurus ou corais verdadeiras.
Os animais que não são de interesse para o plantel, são entregues ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama para serem reintroduzidos à natureza ou, quando solicitado, são direcionados aos projetos de pesquisas e Coleções Científicas, de acordo com os procedimentos do SAP.
Nome científico: Simophis rhinostoma
Nome popular: Falsa coral
Foto: Rafal Batista / Funed
[ Foco no Recebimento de Animais ] Em 2019, o Serviço de Animais Peçonhentos (SAP) da Fundação Ezequiel Dias (Funed) recebeu 643 cobras. Sendo 26% de cobras que não possuem interesse em Saúde Pública; 62 % do gênero Crotalus, conhecidas popularmente como cascavéis; 10 % de Bothrops, também conhecidas como jararacas e apenas 2% de Micrurus ou corais verdadeiras.
Os animais que não são de interesse para o plantel, são entregues ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama para serem reintroduzidos à natureza ou, quando solicitado, são direcionados aos projetos de pesquisas e Coleções Científicas, de acordo com os procedimentos do SAP.
Dia 14/7: [Foco na produção de veneno]
Nome científico: Bothrops neuwiedi. Nome popular: Jararaca-pintada
Foto: Rafael Batista / Funed
[ Foco na produção de veneno ] Toda produção de veneno do Serviço de Animais Peçonhentos (SAP) possui rastreabilidade, conforme é exigido pela RDC n° 187 que dispõe sobre o registro de Soros Hiperimunes e pela RDC N° 69 que dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação de Insumos Farmacêuticos Ativos. Desde 2016, no SAP foram produzidos mais de 50.000 mg de veneno rastreável botrópico, crotálico e elapidico para imunização, ensaios biológicos, estudos de estabilidades e projetos de pesquisas.
Nome científico: Crotalus durissus. Nome popular: Cascavel
Foto: Léo Noronha / Funed
[ Foco na produção de veneno ] Toda produção de veneno do Serviço de Animais Peçonhentos (SAP) possui rastreabilidade, conforme é exigido pela RDC n° 187 que dispõe sobre o registro de Soros Hiperimunes e pela RDC N° 69 que dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação de Insumos Farmacêuticos Ativos. Desde 2016, no SAP foram produzidos mais de 50.000 mg de veneno rastreável botrópico, crotálico e elapidico para imunização, ensaios biológicos, estudos de estabilidades e projetos de pesquisas.
Nome científico: Micrurus frontalis. Nome popular: Coral verdadeira
Foto: Rafel Batista / Funed
[ Foco na produção de veneno ] Toda produção de veneno do Serviço de Animais Peçonhentos (SAP) possui rastreabilidade, conforme é exigido pela RDC n° 187 que dispõe sobre o registro de Soros Hiperimunes e pela RDC N° 69 que dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação de Insumos Farmacêuticos Ativos. Desde 2016, no SAP foram produzidos mais de 50.000 mg de veneno rastreável botrópico, crotálico e elapidico para imunização, ensaios biológicos, estudos de estabilidades e projetos de pesquisas.
Dia 15/7: [Foco no atendimento]
Nome científico: Corallus hortulana. Nome popular: Suaçuboia / cobra-verdadeira. Foto: Rafael Batista / Funed
[ Foco no Atendimento ]
Nos últimos cinco anos, o Serviço de Animais Peçonhentos (SAP) atendeu aproximadamente 250 instituições, ministrando palestras sobre biologia e comportamento de serpentes, aranhas e escorpiões; prevenção de acidentes; acidentes com animais peçonhentos e primeiros socorros para mais de oito mil pessoas.
Nome científico: Spilotes pullatus. Nome popular: Caninana. Foto: Léo Noronha / Funed
[ Foco no Atendimento ] Nos últimos cinco anos, o Serviço de Animais Peçonhentos (SAP) atendeu aproximadamente 250 instituições, ministrando palestras sobre biologia e comportamento de serpentes, aranhas e escorpiões; prevenção de acidentes; acidentes com animais peçonhentos e primeiros socorros para mais de oito mil pessoas.
Nome científico: Chironius quadricarinatus. Nome popular: Cobra-cipó. Foto: Rafael Batista / Funed
[ Foco no Atendimento ] Nos últimos cinco anos, o Serviço de Animais Peçonhentos (SAP) atendeu aproximadamente 250 instituições, ministrando palestras sobre biologia e comportamento de serpentes, aranhas e escorpiões; prevenção de acidentes; acidentes com animais peçonhentos e primeiros socorros para mais de oito mil pessoas.
Dia 16/7: Dia da Cobra [Foco na Jiboned]
Nome científico: Boa constrictor. Nome popular: Jiboia. Fotos: Léo Noronha
Dia da Cobra [ Foco na Jiboned ] Uma das cobras mais populares na Funed é a Jiboned. A Boa constrictor, popular jiboia, foi encontrada em uma árvore na Praça Raul Soares, centro de Belo Horizonte, e teve o seu nome escolhido pela população em 2019. Foram mais de 400 nomes sugeridos nas redes sociais da instituição e, um ano após o início da campanha, ela está de volta e é destaque na exposição fotográfica “Foco na Cobra”, mostra realizada pelo Serpentário nas redes sociais e site da Funed.
Considerada a segunda maior serpente do Brasil, a jiboia pode chegar até a três metros. É uma cobra tipicamente brasileira e não tem veneno, porém isso não significa que ela não seja perigosa.
Nome científico: Boa constrictor. Nome popular: Jiboia. Fotos: Léo Noronha
Dia da Cobra [ Foco na Jiboned ] Uma das cobras mais populares na Funed é a Jiboned. A Boa constrictor, popular jiboia, foi encontrada em uma árvore na Praça Raul Soares, centro de Belo Horizonte, e teve o seu nome escolhido pela população em 2019. Foram mais de 400 nomes sugeridos nas redes sociais da instituição e, um ano após o início da campanha, ela está de volta e é destaque na exposição fotográfica “Foco na Cobra”, mostra realizada pelo Serpentário nas redes sociais e site da Funed.
Considerada a segunda maior serpente do Brasil, a jiboia pode chegar até a três metros. É uma cobra tipicamente brasileira e não tem veneno, porém isso não significa que ela não seja perigosa.
Nome científico: Boa constrictor. Nome popular: Jiboia. Fotos: Léo Noronha
Dia da Cobra [ Foco na Jiboned ] Uma das cobras mais populares na Funed é a Jiboned. A Boa constrictor, popular jiboia, foi encontrada em uma árvore na Praça Raul Soares, centro de Belo Horizonte, e teve o seu nome escolhido pela população em 2019. Foram mais de 400 nomes sugeridos nas redes sociais da instituição e, um ano após o início da campanha, ela está de volta e é destaque na exposição fotográfica “Foco na Cobra”, mostra realizada pelo Serpentário nas redes sociais e site da Funed.
Considerada a segunda maior serpente do Brasil, a jiboia pode chegar até a três metros. É uma cobra tipicamente brasileira e não tem veneno, porém isso não significa que ela não seja perigosa.
Dia 17/7: [Foco na cobra]
Nome científico: Bothrops jararaca. Nome popular: Jararaca. Foto: Léo Noronha / Funed
[ Foco na Cobra ] No mundo, são conhecidas atualmente cerca de 3.450 espécies de serpentes. No Brasil temos 442 espécies distribuídas em 9 famílias e 75 gêneros. Sendo 64 espécies peçonhentas pertencentes a duas famílias, Elapidae e Viperidae. (Fonte: COSTA & BÉRNILS, 2018).
Nome científico: Micrurus Lemniscatus. Nome popular: Coral Verdadeira. Foto: Rafael Batista
[ Foco na Cobra ] No mundo, são conhecidas atualmente cerca de 3.450 espécies de serpentes. No Brasil temos 442 espécies distribuídas em 9 famílias e 75 gêneros. Sendo 64 espécies peçonhentas pertencentes a duas famílias, Elapidae e Viperidae. (Fonte: COSTA & BÉRNILS, 2018).
Nome científico: Philodryas olfersii. Nome popular: Cobra-verde. Foto: Rafael Batista
[ Foco na Cobra ] No mundo, são conhecidas atualmente cerca de 3.450 espécies de serpentes. No Brasil temos 442 espécies distribuídas em 9 famílias e 75 gêneros. Sendo 64 espécies peçonhentas pertencentes a duas famílias, Elapidae e Viperidae. (Fonte: COSTA & BÉRNILS, 2018).
Nome científico: Pseudoboa nigra. Nome popular: Muçurana. Foto: Rafael Batista
[ Foco na Cobra ] No mundo, são conhecidas atualmente cerca de 3.450 espécies de serpentes. No Brasil temos 442 espécies distribuídas em 9 famílias e 75 gêneros. Sendo 64 espécies peçonhentas pertencentes a duas famílias, Elapidae e Viperidae. (Fonte: COSTA & BÉRNILS, 2018).
Nome científico: Xenodon merremi. Nome popular: Boipeva. Foto: Léo Noronha / Funed
[ Foco na Cobra ] No mundo, são conhecidas atualmente cerca de 3.450 espécies de serpentes. No Brasil temos 442 espécies distribuídas em 9 famílias e 75 gêneros. Sendo 64 espécies peçonhentas pertencentes a duas famílias, Elapidae e Viperidae. (Fonte: COSTA & BÉRNILS, 2018).
Popularização da Ciência
Além da exposição fotográfica virtual, em alusão ao Dia da Cobra, a Funed irá “ocupar virtualmente” o Museu MM Gerdau. No dia 23 de julho, a chefe do Serviço de Coleção Científica e Popularização da Ciência, Giselle Cota, irá apresentar em um vídeo esclarecedor sobre a importância das serpentes para o ecossistema, o histórico de trabalhos realizados pela Funed, além de apresentar a relevância de uma coleção científica para a sociedade e para a preservação das espécies.
A equipe do programa Ciência em Movimento também irá ensinar em um tutorial lúdico e divertido como transformar canudos em uma cobrinha. Todo material poderá ser acessado nos canais do Youtube do Museu MM Gerdau e daFuned.
Serpentário
O serpentário da Funed é um espaço de assombro e deslumbramento. Ele oferece ao visitante uma visão única sobre esses animais que, ao longo da história, sempre causaram medo e fascínio. Além do espaço reservado para os pesquisadores visitantes e curiosos, a Fundação mantém também um criatório, para pesquisa e extração de veneno.
Nos últimos cinco anos o Serviço de Animais Peçonhentos (SAP), que é responsável pela coordenação do Serpentário, atendeu em torno de 250 instituições e ministrou palestra sobre biologia e comportamento de serpentes, aranhas e escorpiões; prevenção de acidentes com animais peçonhentos, primeiros socorros e produção de soro para mais de oito mil pessoas.
Boa tarde. A exposição fotográfica foi uma ideia muito interessante e eficiente para a divulgação do tema. Entretanto senti falta de informações sobre as serpentes em suas respectivas fotos. Acho que deveriam ter colocado informações como regiões onde vivem, se são peçonhentas ou não. Os textos que colocaram junto às fotos são importantes, mas poderiam ser colocados abaixo do título de cada dia e com as fotos uma breve descrição da serpente.
Boa tarde. A exposição fotográfica foi uma ideia muito interessante e eficiente para a divulgação do tema. Entretanto senti falta de informações sobre as serpentes em suas respectivas fotos. Acho que deveriam ter colocado informações como regiões onde vivem, se são peçonhentas ou não. Os textos que colocaram junto às fotos são importantes, mas poderiam ser colocados abaixo do título de cada dia e com as fotos uma breve descrição da serpente.